A doença ou síndrome de Cushing é uma condição rara e séria, causada pelo excesso crônico do hormônio cortisol no organismo. A forma mais comum, a doença de Cushing, é geralmente provocada por um tumor benigno na glândula hipófise, localizada na base do cérebro.
O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse,” desempenha funções vitais, como regular a pressão arterial, os níveis de açúcar no sangue e a resposta do corpo a lesões e infecções. Na doença de Cushing, a produção excessiva de cortisol ocorre devido ao aumento do hormônio ACTH, causado pelo tumor hipofisário.
A doença é mais frequente em mulheres, especialmente entre 30 e 50 anos, e tem uma incidência de cerca de 1,5 a 3,3 casos por milhão de pessoas ao ano.
Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem: Ganho de peso, especialmente na região central do corpo.
Outros sintomas associados incluem hipertensão, diabetes, osteoporose, alterações de humor e maior suscetibilidade a infecções.
O diagnóstico de Cushing é complexo devido à ampla variação de sintomas. Não há um sintoma determinante que caracterize a doença, bem como o nível elevado de cortisol plasmático isoladamente não é suficiente para diagnosticar a doença.
O tempo médio para o diagnóstico da doença de Cushing é superior a 4 anos porque:
Outras condições mais comuns podem causar alguns dos mesmos sinais e sintomas.
Os sinais e sintomas não são os mesmos em todas as pessoas.
Ela pode ser a causa oculta de doenças como diabetes, pressão arterial elevada e osteoporose.
Fatores que podem confundir: gravidez, depressão ou outros transtornos psiquiátricos, alcoolismo, alterações de peso relacionadas a dietas ou exercícios inadequados, diabetes descompensada e síndrome do ovário policístico (SOP).
O diagnóstico envolve:
Referências:
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